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quinta-feira, 11 de julho de 2024

Nenhuma união vale o preço da minha liberdade - parte III

Nesta data do meu aniversário, convém lembrar das conquistas e perdas até aqui. O que minha liberdade custou. Desde a época das minhas amigas do site Bolsa de Mulher, que foi minha primeira social na vida, e da montagem desta frase de minha autoria. Quando saí da cidade do Rio de Janeiro em 1995, eu guardava a permanência de quatro anos na minha primeira igreja, do romance da mulher que mais amei nessa vida, cujo término de namoro provocou uma instabilidade, me levando até a igreja no final de 1990, que dali por diante eu viveria à base de remédios.

Durante os quatro anos que fiquei na igreja, eu não me relacionei com ninguém, fazendo com que a igreja criasse rancor contra mim. Eu não enxergava isso na época, mas criei noção do que aconteceu nos últimos anos que morei no Rio de Janeiro, quando me mudei para a baixada fluminense. Lá percebi que até o fato de eu ter deixado de ser conservador, assim como meu banimento do seminário de Teologia, foi um grande agravante na minha comunhão com o mundo cristão. Hoje minha crença cristã só não foi desfeita porque arrumei um novo jeito de praticá-la. No geral, eu só espero ver minha amada pessoalmente de novo. Saber o que aconteceu com ela todos estes anos.

A herança dessa minha frase que compõe o título me custou caro. Custou meu último relacionamento, que amei quase tanto quanto a última do Rio de Janeiro. Minhas amigas do site Bolsa de Mulher me abriram os olhos para eu notar a escravidão que era a religião. O evangelho é diferente da religião, pois não escraviza. Penso ainda nesses anos de vida que me restam, viver na serra, se possível levar minha mãe ou minha amada comigo, senão as duas. Hoje meu conselho para os jovens é que não deixem os conselhos dos mais velhos lhes escravizar. Mais um ano de vida que completo, nesta liberdade que abri os olhos desde 2010. Não esquecerei jamais…