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terça-feira, 30 de novembro de 2021

A FERRO E SANGUE ÀS MARGENS DO RENO

Quando estudamos sobre povos germânicos, nem fazemos ideia da dimensão que envolve este nome. Este ano se recorda os 150 anos de fundação da nação alemã. Quando nasceu esse país que hoje chamamos de Alemanha? Esse país, com esse nome, sempre existiu? É óbvio que não.

Em história, nem tudo é o que parece. O que existia no passado, desde tempos remotos, eram povos germânicos, que em sua maioria vieram da região de Gotland. Esta seria a região que se estende desde Malmo, ao sul, até aos lagos setentrionais Vener e Veter. O Veter delimita a separação entre Ostergotland(gotland do leste) e Vastergotland(gotland do oeste). Daí os nomes de alguns povos germânicos Ostrogodos(godos do leste) e Visigodos(godos do oeste). Praticamente todas as fontes primárias que temos, a nível de documentação, sobre os povos germânicos, vieram de gregos ou romanos. O termo bárbaro, por exemplo, veio do modo como os gregos chamavam esses povos. Como falavam um idioma não conhecido por eles, assim os greco-latinos os apelidavam.

Entre os grupos germânicos que dividiram a Europa entre si, se destacam os Alamanos, ou Allemanni, como diriam os antigos romanos. E também os francos. Desses dois povos, principalmente, que surgiria a futura nação alemã, além de pequenas contribuições de saxões, bávaros, suevos e teutões. O significado do nome, que aparece em sua forma latina Alamanni, e mais tarde também Alemanni em 289 d.C., é, de acordo com a visão germanista predominante, uma combinação do germânico ala- "todos" e manōn- "homem, homem". No entanto, o significado original desta composição é controverso. Muito provavelmente é a nomeação de "em aventuras bélicas uma nova tribo", que "se autodenominava Alemanni (ou era chamada assim) porque quebrou as antigas conexões tribais e estava aberta a todos que quisessem participar". Esta interpretação é apoiada pela interpretação do historiador romano Asinius Quadratus , que explica o nome como "pessoas que se juntaram e se misturaram". O surgimento dos Alemanni pode ser visto como um crescimento conjunto de seguidores, grupos familiares e pessoas individuais de diferentes origens. Outra interpretação do nome diz que "todas as pessoas", no sentido de "pessoas inteiras", "pessoas plenas", significava que a designação servia para representar todos os povos germânicos.

A história alemã, em princípio, se mistura não só com os franceses, mas com os austríacos. O termo "Suábia"(que remonta aos Suevos, mencionados nas primeiras fontes romanas) desenvolveu-se como sinônimo de "Alemanni" ou "Alemannien", no final da Idade antiga, e os substituiu no decorrer da Idade Média. O termo suábios seria, no decorrer da idade média, usado para designar os austríacos.

A queda do império romano foi causada por uma série de fatores(entre os quais o gigantismo do império) que apareceram a partir do século III. Crises de generais militares das legiões no poder. Após a morte do imperador Alexandre Severo, em 235 d.C., generais se alternavam no poder. Mas a disputa era letal: Em 50 anos houve 43 imperadores, donde 37 pereceram de morte violenta. Enquanto isso, na Bretanha, as legiões seriam retiradas por mais um general que queria se tornar imperador. Quando o dito cujo deu com os burros n'água, os bretões se cansaram e abriram mão de Roma, se tornando independentes. Parecia ousadia demais dos bretões. E era mesmo. Logo a maré germânica iria devorar a Ilha também. Até o final do século V, toda a Europa estaria dividida entre os vários povos bárbaros que invadiram o império. A maioria germânica, vinda do norte da Europa.

A partir do final do século V a Europa já não era mais romana. Vários grupos repartiram o continente entre si, mas dois grupos, em particular, seriam a base dos alemães, além dos suábios: Os Allemanni e os Francos. Destes dois nasceriam a Alemanha e a França do futuro.

Nem sempre a repartição dos países europeus que conhecemos hoje foi assim. Quando o reino franco do rei Clóvis se sobrepôs ao reino Visigodo da Península Ibérica, durante o século VI, a França de hoje ainda não existia. O reino franco se dividia em Nêustria, Austrásia, Suábia(mãe da Áustria atual), Borgonha(anterior terra dos burgúndios, que se tornaram vassalos dos francos), Provença e Turíngia(mais tarde foi incorporado ao território alemão). Os Alamanos se fixaram na Suábia, o que faz de alemães e austríacos, conterrâneos. Mas também estes eram vassalos dos francos. Na verdade, depois que os francos, durante o O reinado de Clóvis, superaram os Visigodos, praticamente todos os povos germânicos seriam seus vassalos.

Foi preciso esperar toda a dinastia Merovíngia passar para os francos serem, finalmente, o maior reino da alta idade média. No século VIII subia ao trono franco um nome que iria virar lenda: Carlos Magno! Um gigante para sua época, tanto em altura, como em ousadia. Analfabeto até os 32 anos, porém desenvolveu o maior renascimento cultural de toda a idade média, só perdendo para o que ocorreu do século XIV em diante, a partir das repúblicas italianas. Seu reinado, que cobriria as atuais regiões da França, Alemanha, Países Baixos, Hungria, Itália, Áustria e parte da Espanha. Foi o pai da Europa, sem dúvida. Mas aqui trataremos dele como pai da futura nação germânica. Sua própria capital imperial, conhecida na época como Aix-la-Chapelle, em território belga, hoje a cidade de Aachen, se localiza na atual Alemanha. Porém a Alemanha que conhecemos ainda não existia. Como território definido estava perto de brotar. Mas como nação ainda levaria cerca de onze séculos.

Na morte de Carlos Magno, no ano 814, e ascensão de seu filho Luís(chamado o piedoso) o império franco se enfraquece. Os três filhos de Luís repartiram o império após a sua morte. Lotário, filho mais velho de Luís, se autodeclarou herdeiro, por ser o mais velho, mas seus dois irmãos não aceitaram e dividiram o império em três. Carlos, o calvo; Luís, o germânico e Lotário assinaram o Tratado de Verdun em 843, repartindo o reino entre eles. Lotário I herdou a parte central, Carlos a francia ocidental(que viria a ser a França) e Luís a Frância(ou Francônia) oriental, que viria a ser a futura Alemanha, que na idade média seria o Sacro Império Romano.

Do tratado de Verdun nasceu a Francônia Oriental. Mas esse país, e Reino, só viria a ser plenamente dividido a partir do ano 911, quando sobe ao poder Conrado I da Francônia. Aqui, pela primeira vez, a Francônia Oriental se tornou separada do império Carolíngio como o conhecíamos, para virar o Sacro Império Romano, só deixando de existir em 1806, por causa da expansão imperialista de Napoleão Bonaparte.

Desde a morte de Carlos Magno que o poder real das monarquias medievais vinha caindo. E tudo isso se iniciou com o império franco. Após o Tratado de Verdun, já no ano 877, o rei Carlos, o calvo, baixou a capitular de Quirzy-sur-Oise, que estabelecia o princípio de hereditariedade dos feudos. Isso foi um golpe nas monarquias dos reinos francos. E Carlos talvez só o tenha feito por pressão dos nobres, pois já estava próximo a sua morte. E tal medida atingiu, também, o reino germânico do chamado Sacro Império Romano, que já nasceu transformado.

Extinta a dinastia Carolíngia do reino germânico a partir do ano 911, o chamado Sacro Império Romano nasceu ali. Os duques germânicos da Francônia, Saxônia, Suábia e Baviera fundaram uma monarquia efetiva, onde o imperador seria um dos duques, eleito pelos outros três.

Mas surpresas para o dito imperador ainda viriam. Este tinha o poder de escolher os bispos alemães. Desde Oto I que o imperador investia bispos e abades de terras, pois assim tinha controle sobre os duques que o elegeram. Assim, o clero alemão formava dois terços das terras do império, fornecendo ao imperador tropas e dinheiro suficiente para não depender do controle dos duques. Além disso, poderia escolher até o papa. Porém o papa Nicolau II fundou o colégio dos cardeais no século XI. Este passou a ter o poder de eleger os papas, sendo este o primeiro golpe nos imperadores alemães. O imperador Henrique IV encrencou com isso, na chamada Querela das Investiduras, sobre o poder que teria o imperador de investir bispos e o papa. Isso gerou uma crise entre o imperador e o papa Gregório VII. Esse conflito durou até 1122, com a Concordata de Worms, onde o papa ficaria com a investidura espiritual dos bispos, e o imperador com a investidura secular. A eleição do papa ficaria restrita ao colégio de cardeais.

Com todas essas transformações, o sistema de eleição clerical dos imperadores germânicos chegaria ao fim. Os bispos alemães não seriam mais funcionários do estado, mas sim vassalos do império. Ao mesmo tempo que grandes partes das terras alemãs passaram para o controle da igreja, pois os bispos não as devolveram ao imperador. Sem controle sobre os bispos, os imperadores alemães perderam controle sobre os duques. E assim o chamdado Sacro Império Romano Germânico seguiria fragmentado por toda a idade média.

No século XIII ascendeu, na Europa central, uma dinastia originaria do cantão suíço de Argovia, numa ruína castelar, próximo a um afluente do Reno. Uma dinastia que governaria na Europa Central até a 1ª guerra mundial: Os habsburgos! Aqui iniciou o reinado, no Sacro Império Romano, Rodolfo Habsburgo, que curiosamente nunca foi coroado imperador pelo papa. Eleito pelos príncipes eleitores do Império, fez valer a neutralidade religiosa em relação ao papa, que imperadores anteriores sonharam. Um Império que, segundo Voltaire, não era nem sacro, nem império, nem romano. Ao menos esta seria a impressão que o maior Império europeu passava em pleno século XVIII. Mas na idade média isso não era previsível.

No século XVI o Sacro Império Romano se tornou aquele que, literalmente, o sol nunca se punha, como se dizia na época. Com Espanha e suas colônias,das Antilhas às Filipinas, estendiam o império a longas vistas. Ainda tinha a Alemanha(que ainda não existia com nesse nome, ou país), Áustria, Hungria e Europa Central em geral sob os tentáculos dos Habsburgos, que alcançaram sua glória através de laços de casamentos.

Nesta época houve um detalhe que golpeou a glória dos habsburgos no coração: A Reforma Protestante! O imperador Carlos V tentou deter seu ímpeto, mas o protesto dos Príncipes convertidos, principalmente Maurício da Saxônia, que cercou o castelo do imperador, fazendo o mesmo fugir no meio da noite, não permitiu que os objetivos de um imperador católico fossem alcançados. E ainda havia os turcos. Uma maré otomana começou a invadir a Europa, inclusive sitiando Viena, coração do império. O protestantismo era a menor das preocupações do imperador, que morreu na metade do século XVI sem conseguir a tão sonhada unidade religiosa, que naquela época era união política. É bom lembrar que na idade moderna não havia essa noção de estado laico como hoje conhecemos. Acomodações eram possíveis, mas tolerância religiosa era pedir demais ao povo daquela época.

O golpe fatal na aparente unidade do Sacro Império foi a Guerra dos Trinta Anos(1618-1648). Esta guerra terminou com a vitória Protestante e da França católica, onde esta estava dirigida pelo cardeal Richelieu, um católico que não viu nenhum problema em se aliar aos protestantes só para derrubar os habsburgos. O resultado final, com derrota não só para os católicos, como para o Sacro Império, trouxe 20 milhões de mortos que a Europa central e o Sacro Império só conseguiram recuperar cem anos depois. Esfacelou a unidade política e religiosa do imperador, fazendo uma Europa central dividida entre os poderes das casas dos Habsburgos e dos Hohenzollern. Deixou marcas profundas no território alemão, com traumas que se fizeram sentir até a ascensão do Terceiro Reich.

No século XVI a Reforma Protestante daria à nação alemã um grande passo em sua formação. Como fruto da Reforma, nasce o ducado da Prússia. Este seria o primeiro principado protestante da História. Alberto, que foi o 37° grão mestre dos cavaleiros teutônicos, fundou o ducado como um estado luterano, através do Tratado de Cracóvia, em 1525, após a sua conversão. Este principado duraria até meados do século XVII, quando deu origem ao Reino da Prússia, que seria fundamental para a unificação alemã.

O reino da Prússia nasce em Janeiro de 1701, com Frederico III de Hohenzollern, príncipe Eleitor de Brandemburgo, que se tornaria Frederico I da Prussia. Aqui neste reino que surgiria Frederico II da Prussia, filho de Frederico I, que viria a ser uma lenda militar do século XVIII, o herói da Guerra dos Sete Anos(1756-1763). Neste conflito, a Prussia manteria a Silésia para si, frente a agressão dos austríacos, o que fariam o impossível para tomar posse dessa província. O reino da Prussia seria fundamental para a independência e a autonomia do estado alemão. Dali sairia um estadista que iria virar símbolo nacional. Um homem firme, que faria acordos, alianças e traições, entre franceses, prussianos e austríacos: Otto Von Bismarck! Defendia a unificação alemã pela força. Ele, assim como os Junkers, dizia que este processo deveria ser feito a ferro e sangue.

No início do século XIX, Napoleão Bonaparte acabou com o pouco que restava do Sacro Império Romano. Em 6 de agosto de 1806 o imperador da Áustria, Francisco I, renunciou ao trono do Sacro Império Romano Germânico, fundado por Oto I cerca de mil anos antes. Era a última consequência dos tratados de Luneville e de Presburgo, decorrentes um e outro das derrotas dos Habsburgos ante as ofensivas francesas de Napoleão. O Sacro Império, e o mapa da Alemanha, resultado dos tratados de Vestfália, já haviam sido amplamente modificados em seguida ao processo verbal imposto à Dieta germânica pelo Primeiro Cônsul francês, Napoleão Bonaparte, em 25 de fevereiro de 1803.

Entrevendo o desaparecimento iminente do Sacro Império, o imperador Francisco II de Habsburgo reagrupa os Estados hereditários da família Habsburgo-Lorena – os únicos sobre os quais mantinha uma autoridade real. Em 11 de agosto de 1804, se atribui oficialmente o título de Imperador da Áustria e Rei da Boêmia e da Hungria sob o nome de Francisco I.

Tomando consciência da existência real dessa nova conjuntura institucional, o imperador da Áustria Francisco I abole o velho título imperial, herança de Oto I. Sem perdurar também por muito tempo, o novo império da Áustria, essencialmente implantado na bacia do Danúbio, e em torno de Viena, conheceria belos tempos antes de desaparecer um século depois, como consequência do resultado da 1ª Guerra Mundial.

A unificação alemã começou como um fenômeno prussiano. Então nada mais natural que se mencione os conflitos daquele país no final do século XIX. Então o fenômeno alemão é, em primeira instância, prussiano. O reino da Prússia no final do século XIX era uma potência econômica e militar, mas não a altura de Áustria e França. Então, para crescer, precisava tirar esses dois do seu caminho.

Para realizar esse prodígio, ninguém melhor que o premier da Prússia, Otto Von Bismarck. Era um mestre da Realpolitik de Maquiavel. Com arrogância e violência, conseguiu defender a monarquia dos Hohenzollern contra os liberais e nacionalistas que queriam a unificação da nação alemã, para depois defendê-la com mãos de ferro. Em 1862 foi nomeado por Guilherme I da Prússia para os cargos de primeiro ministro e chanceler. Conseguiu acabar com o domínio austríaco sobre os estados do norte alemão, além de conseguir isolar a grande inimiga da Prússia, a França. Nisto resultou a unificação alemã. Em 1890 teve seu afastamento decretado pelo Kaiser Guilherme II, que exigiu a renúncia do grande Chanceler de Ferro.

Bismarck nunca superou ser descartado pelo jovem príncipe. Entre 1871 e 1914, na Europa não ocorreu nenhuma guerra importante. E boa parte disso se deve a Bismarck. Em 1918 o império alemão, erguido por Bismarck, estava em ruínas. Guilherme II foi para o exílio. E assumi a República de Weimar os maiores inimigos de Bismarck: Os socialistas! Por causa dessa mudança, os alemães acabaram se tornando bastante xenófobos, dando origem ao nazismo e ao Terceiro Reich, colocando a Alemanha na 2ª guerra em 1939.

No início do século XX, a Alemanha de Bismarck possuía vários inimigos, entre os quais ingleses e franceses. A conquista da Namíbia, na África, frustrou os planos ingleses de construir uma ferrovia que atravessasse o continente. E, obviamente, esses acordos imperialistas não seriam resolvidos numa mesa de negociação. Seria com explosivos, gases venenosos e tanques: A primeira guerra mundial! Para se ter uma ideia de como os alemães eram incômodos, basta ver a declaração de um jornal inglês do final do século XIX, em relação à Alemanha: "Se a Alemanha fosse extinta amanhã, depois de amanhã não haveria um só inglês no mundo que não fosse rico. Nações lutaram durante anos por uma cidade ou um direito à sucessão. Não deveríamos lutar por um comércio de 250 milhões de libras? A Inglaterra deve compreender que constitui sua mais grata esperança de prosperidade. A Alemanha deve ser destruída."

A 2ª guerra mundial foi continuação da anterior. Seguiram os rancores anteriores, principalmente devido a disputas coloniais, ou territoriais, como Alsácia e Lorena. Acrescido a isso, veio os regimes ditatoriais, anti comunistas, onde o capitalismo não estava plenamente desenvolvido. Países maduros economicamente, como França ou Império Britânico, não seriam seduzidos a isso.

Ao fim da segunda guerra, o Tratado de Potsdam dividiu a Alemanha em quatro zonas de influência: Reino Unido, França, EUA(formando a Alemanha Ocidental) e U.R.S.S.(formando a Alemanha Oriental). Era a época da Guerra Fria, termo cunhado pelo Premier do Reino Unido, Winston Churchill, para designar as tensões do pós-guerra.

A Alemanha iria se reerguer da destruição junto com o resto da Europa. Em 1986 o socialismo soviético dava sinais do fim. E, junto a ele, a separação das Alemanhas. As cidades Saarlouis e Eisenhüttenstadt celebram o primeiro convênio de cidades-irmãs entre as duas Alemanhas. Foram feitos acordos de ecologia internacional. O mundo estava mudando, e a Europa junto a ele. O pacto de Roma, em 1957, tratando de um comércio europeu unificado, estava começando a brotar.

Finalmente, em 9 de novembro, Harald Jäger, comandante da passagem de fronteira, cedeu, permitindo que os guardas abrissem os pontos de controle e deixando as pessoas passarem com pouca ou nenhuma verificação de identidade. Logo depois, uma multidão de berlinenses ocidentais pulou em cima do muro e logo se juntou a jovens da Alemanha Oriental. A noite de 9 de novembro de 1989 é conhecida como a noite em que o Muro caiu.Eu vi na TV ao vivo, na época. Lembro da emoção que foi.

A reunificação da Alemanha aconteceu em 3 de outubro de 1990, quando o território da antiga República Democrática da Alemanha (Alemanha Oriental) foi incorporado à República Federal da Alemanha (Alemanha Ocidental). A primeira-ministra do Reino Unido, Margareth Thatcher, nunca foi a favor desta reunificação. Sabia que isso produziria uma Alemanha forte. E, de fato, hoje a Alemanha é a âncora da Europa. Com empresas como BMW, Bayer, BioNTech, Faber-Castell e Volkswagen, a nação alemã vai longe. E, recentemente, com as pastas de economia e relações exteriores nas mãos de ecologistas de direita e esquerda, representará a perspectiva futura da humanidade.

Referências Bibliográficas

1. GRIMBERG,Carl. História Universal. Volumes 10 e 12. Publicações Europa América. Revista Semanário. Santiago, Chile. 1989
2.BURNS, Edward McNall. História da Civilização Ocidental. Volume II. Tradução: Lourival Gomes Machado, Lourdes Santos Machado, Leonel Vallandro. 21ª Edição. Editora Globo. Porto Alegre, RS. 1978.
3.LOUTH, Patrick. A Civilização dos Germanos e dos Vikings. Grandes Civilizações Desaparecidas.Otto Pierre editores. Rio de Janeiro, RJ. 1979.
4.BANFIELD, Susan. Grandes Líderes: CARLOS MAGNO. Nova Cultural. 1988.
5.JONATHAN, Rose. Grandes Líderes: BISMARCK. Nova Cultural. 1988.

Bismarck, em 1858

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